terça-feira, 18 de maio de 2021

"Tenho 398 dias e estou a ver pela primeira vez rostos sorridentes em público"

 

Via FB
Eu sei de casos em que isto está a acorrer, mas em versão piorada; de uma neta de 2 anos que há mais de um ano não vê nunca os rostos dos avós, nem em público nem em casa. De outro menino, três anos, que vive no 1º andar da casa onde os avós residem no rés-do-chão; aqui a avó sai ao jardim e fala com ele sem máscara, mas o neto chora porque quer estar com ela; quer o toque; entre lágrimas vai dizendo: eu quero a minha avozinha, quero colinho, quero beijinhos da minha avozinha. Esta, não fica indiferente à dor do neto, ela também a sente, e chora também, é a reacção a que se permite.

Isto é de fazer chorar as pedras da calçada, mas os adultos não desbloqueiam. Resistem! Pela vida, julgam eles, resistem ao amor, porque o medo é mais forte, o que não deveria ser. Sem amor não somos nada! 

Estamos a contribuir para a destruição e trauma de gerações que deveríamos proteger e amar. Isto terá um preço muito alto.