A primeira vez que vi o livro, estava na prateleira de uma livraria, como número UM de vendas. Intrigou-me como um livro sobre um cão poderia estar no top dos mais lidos. No mesmo dia, já eu nem me lembrava do livro, a minha tia disse-me que lera um livro fantástico, daqueles que não se consegue parar (ela nem fazia intervalos para almoçar); como se intitulava? “Marley & Eu”!
Se há presentes que eu não me canso de publicitar, para mim própria, são livros e chá. Sou consumidora inveterada dos dois e portanto nunca tenho demais. No Natal entre vários livros que recebi, estava “Marley & Eu”. Comecei por ele, e rapidamente cheguei à conclusão de que, realmente, livros são como perfumes, MUITO pessoais. O que para uma pessoa é fantástico, para outra pode ser simplesmente mediano. Li-o rapidamente, porque sou rápida e também porque é de fácil leitura. Como no próprio livro vem anunciado é um livro para “todos os que adoram cães”, e eu acrescentaria, muito útil também para quem está a pensar ter um cão. Se depois de ler sobre o pior dos cenários ainda quiser um, certamente nunca há-de arrepender-se da sua decisão. O meu filho quer um cão, a minha filha um gato, está visto que começaremos a aventura pelo felino!
Não há dúvida que o amor ideal do homem pelos caninos está aqui bem exemplificado; que dono suportaria passar por tudo aquilo e resistir por amor ao seu cão? Um num milhão, talvez. Indubitavelmente John Grogan merece ser premiado; portanto, não é de estranhar que o autor esteja a ser ressarcido pelos milhares de dólares que gastou com, e por causa de, Marley. Graças a ele, escreveu um livro que é um êxito internacional e lhe está e encher as algibeiras!