Via Barefeet in the Kitchen |
Nunca se fala tanto em mezinhas como no Inverno, e eu
gosto tanto de mezinhas! Gosto da própria palavra. Mezinha. Não sei
exactamente porquê, e pensando agora sobre o assunto, aquilo que mais me
sugere é ”mãezinha”.
Acontece que, além da sonoridade não tem nada a ver, pois não? Ou será que tem?
A mãezinha é aquela que trata, que cuida, que cura os
seus filhos. E se esta mãezinha for a natureza? A mãe natureza a
fornecer os ingredientes para tratar as maleitas, dos seus filhos, ou
seja, todos nós.
Pode ser.
Pode ser.
Mas não certamente para os puristas da língua.
Mezinha vem do Latim medicina, ou seja, remédio. Ainda assim, eu
continuo a preferir a minha própria interpretação, não é etimológica,
mas é poética. Talvez delirantemente poética.
O que continuo sem saber é o porquê deste meu
fascínio por mezinhas. Não tive avós, nem mãe que conhecessem mezinhas e
pusessem esse conhecimento em prática, perante os meus olhos de
criança. No entanto, basta ouvir a palavra “mezinha” para as minhas
orelhas arrebitarem.
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Até breve!