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Quem desejar uma prova de que o dinheiro pode comprar beleza e juventude, contemple estas imagens; cerca de 10 anos passados Letízia Ortiz está mais bonita e mais jovem. Está mais... boneca. Da série Rania da Jordânia, afinal o artesão é o mesmo, segundo se diz.
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Porque as contrariedades habituais, ausência de sangue azul, ou pobreza, já não são obstáculos.
A vilã, ou vilão, das histórias tornou-se muito mais sofisticado. Multiplicou-se e tornou-se omnipresente. Insidioso, mina a confiança das princesas actuais. Exigente, não espera menos do que a perfeição. Implacável, não desculpa o menor dos deslizes. Vigilante, não descuida por um momento o seu escrutínio.
Por isso, nos primeiros anos a princeza Letízia sofreu duras critícias aos seus penteados e forma de vestir. Sendo uma mulher inteligente e culta, como se consta, seria talvez de esperar que fosse mais impermeável a este tipo de pressão. Talvez a sua formação como jornalista, tenha jogado contra, não lhe permitindo esquecer que a sua imagem é a sua marca.
E naturalmente, sendo a imagem um influenciador tão forte, senão preponderante dos nossos tempos, ela viu-se obrigada a "evoluir", transformando-se naquilo que esperavam dela. Uma princesa perfeita, quiça.
Não que as princesas "verdadeiras" sejam perfeitas, mas a essas, a linhagem real coloca-as acima de exigências mundanas e superficiais. Não têm que provar nada.
Quem poderá condenar a princesa Letizia? Eu compreendo-a bem. Ilustra tão eficazmente o que a sociedade espera das mulheres, lhes exige e condena.
Ver "evolução" da princesa, aqui.