quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Como agir em agueiros


Eu já tinha lido sobre agueiros, creio que me apareceu um alerta nas redes sociais, partilhado por alguém, e embora me tenha dedicado a ler, e lembro-me perfeitamente porque nunca tinha ouvido falar deles, quando estivemos na situação, no momento, não consegui identificar! 

Numa praia pequena, com poucas pessoas, e vigiada, bandeira verde, mar tranquilo, apanhei um dos maiores sustos da minha vida, quando tão próximo da areia, senti que a corrente nos impedia de nadar em direcção à praia. Estávamos em grupo, só família. Foi um sentimento de impotência e incompreensão, e só quando a nadadora-salvadora, me disse que havia ali um agueiro entendi tudo!

A corrente puxa para dentro do mar, não vale a pena cansarmo-nos a tentar nadar, mais vale flutuar, e nadar para as laterais, a partir do momento que não se sente o mar puxar, nadar para terra. Entretanto, o nadador-salvador vai perceber que há banhistas aflitos e virá ajudar com instruções e até salvamento, se for caso disso. 

É uma daquelas situações em que à primeira vista nada faz prever o perigo.