Se vierem a França há uma coisa que têm absolutamente de fazer: experimentar chambres d’hotes.
Durante anos ficamos hospedados em hotéis, de diversas estrelas e cadeias, sem pensar duas vezes e no entanto víamos as indicações de chambres d’hotes em todo o lado.
Somente em 2007, levados pelas circunstâncias (hotéis completos na região de Carcassone) descobrimos este recurso para estadias, ao ficarmos num chateau do século XI.
-O que temos andado a perder! Dizíamos nós.
A filosofia de Chambres d’hotes, vem explicada no prospecto:
" Em quartos de hospedes, ira saborear o calor e autenticidade de acolhimento em casa do habitante, ao entrar nestas casas tipicas ( quintas, castelos, moradias de caracter... ); um ambiente de qualidade, calmo e agradavel, 5 quartos no maximo, um pequeno-almoço copioso, sera com toda a convivialidade que a sua estadia decorrera, por uma ou mais noites, antes de descobrir, com os conselhos do proprietario, os pirineus-Atlanticos" .*
Para nós parte do encanto das férias no estrangeiro, está no contacto com os locais, na descoberta da forma de estar dos habitantes do país. Através dos chambres d’hotes, temos acesso ao mundo particular das pessoas; entramos em suas casas, conversamos, ouvimos conselhos que não vêm nos guias, degustamos receitas da região, feitas em casa.
Em Livron entramos numa espécie de “petit paradis”, La Maison de l'Ousse, uma propriedade verde e refrescante, pelo riacho que a contorna, com cavalos e gatos que nos seguiam para todo o lado, para diversão das crianças. Onde cada canto era um convite à quietude, à contemplação da natureza. Ao far niente, também tão próprio de férias.
Tirei imensas fotos da Maison de l’Ousse, só lamento não ter tirado à mesa do pequeno-almoço, que estava maravilhosa; de qualquer forma não daria para vocês provarem a compota de alperces e lavanda, uma receita tradicional da Provence, nem a de ameixa, laranja e cardomomo. Experiências gastronómicas, para nós!
Então, da proxima vez esqueça um pouco a segurança dos hotéis, e a profisional frieza humana e experimente a estadia com sabor e calor local; ainda que fale pouco, ou mesmo nada, francês, estas pessoas que recebem hospedes estão receptivas à comunicação alternativa.
Lembrete: Ainda estão a tempo de receber um postal; vejam como no post anterior.
Até breve! A bientôt!
* Desculpem a falta de acentuaçao, teclado francês!
Durante anos ficamos hospedados em hotéis, de diversas estrelas e cadeias, sem pensar duas vezes e no entanto víamos as indicações de chambres d’hotes em todo o lado.
Somente em 2007, levados pelas circunstâncias (hotéis completos na região de Carcassone) descobrimos este recurso para estadias, ao ficarmos num chateau do século XI.
-O que temos andado a perder! Dizíamos nós.
A filosofia de Chambres d’hotes, vem explicada no prospecto:
" Em quartos de hospedes, ira saborear o calor e autenticidade de acolhimento em casa do habitante, ao entrar nestas casas tipicas ( quintas, castelos, moradias de caracter... ); um ambiente de qualidade, calmo e agradavel, 5 quartos no maximo, um pequeno-almoço copioso, sera com toda a convivialidade que a sua estadia decorrera, por uma ou mais noites, antes de descobrir, com os conselhos do proprietario, os pirineus-Atlanticos" .*
Para nós parte do encanto das férias no estrangeiro, está no contacto com os locais, na descoberta da forma de estar dos habitantes do país. Através dos chambres d’hotes, temos acesso ao mundo particular das pessoas; entramos em suas casas, conversamos, ouvimos conselhos que não vêm nos guias, degustamos receitas da região, feitas em casa.
Em Livron entramos numa espécie de “petit paradis”, La Maison de l'Ousse, uma propriedade verde e refrescante, pelo riacho que a contorna, com cavalos e gatos que nos seguiam para todo o lado, para diversão das crianças. Onde cada canto era um convite à quietude, à contemplação da natureza. Ao far niente, também tão próprio de férias.
Tirei imensas fotos da Maison de l’Ousse, só lamento não ter tirado à mesa do pequeno-almoço, que estava maravilhosa; de qualquer forma não daria para vocês provarem a compota de alperces e lavanda, uma receita tradicional da Provence, nem a de ameixa, laranja e cardomomo. Experiências gastronómicas, para nós!
Então, da proxima vez esqueça um pouco a segurança dos hotéis, e a profisional frieza humana e experimente a estadia com sabor e calor local; ainda que fale pouco, ou mesmo nada, francês, estas pessoas que recebem hospedes estão receptivas à comunicação alternativa.
Lembrete: Ainda estão a tempo de receber um postal; vejam como no post anterior.
Até breve! A bientôt!
* Desculpem a falta de acentuaçao, teclado francês!