quarta-feira, 13 de março de 2013

Tatuagens são para sempre?

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Não me surpreendeu o entusiasmo das jovens portuguesas para verem Justin Bieber. Não me surpreendeu que ficassem horas e horas à espera, numa fila interminável. Numa fila interminável à chuva.
Se muitos adultos o fazem, para assitirem a concertos de cantores e grupos de quem gostam, mais farão os adolescentes, pois estão "naquela" idade. Você sabe. A do armário.

Porém, admito que me chocou bastante ver uma adolescente com o nome do cantor tatuado, em letras garrafais, ao longo do braço. E dizia ela, perante as perguntas da jornalista, que não haveria de se arrepender; que o amor que tinha por Justin Bieber era enorme, e cresceria com ela.

Enquanto isso, eu perguntava-me onde estavam os pais daquela "criança". Se teriam consentido, se teriam pago aquela tatuagem, se saberiam sequer da existência da mesma.

Eu até gosto de tatuagens. E gosto sobretudo da ideia de ser algo "para sempre", porque acho que esse carácter definitivo lhe confere uma aura assustadora. Uma razão para pensar e repensar se queremos a tatuagem, e que tatuagem. Portanto, sempre torci para que não inventassem uma máquina que removesse as tatuagens facilmente. As tatuagens passariam a ser provisórias, iguais às que já existem, e essas são para crianças.

No entanto começo a repensar a minha posição. Talvez a tal máquina seja de uma enorme necessidade e utilidade. Porque, decididamente, durante a idade do armário muitos pais devem estar trancados lá dentro!

Até breve.