A expressão é do Ricardo Araújo Pereira, usada recentemente numa "Mixórdia de Temática"; e a julgar pela escolha do tema também a ele lhe deve causar muita confusão, esta contemplação do litoral, em dias de tempestade.
Não compreendo esta atracção para a beira mar, nesta época de ondulação marítima intensa e extraordinária, colocando a vida das pessoas em risco.
Recentemente vi na televisão, uma onda gigante que alcançou o passeio na Foz do Douro, arrastando carros e pessoas. Uma delas ficou presa debaixo de uma carrinha e teria afogado, não fosse auxiliada por outras pessoas.
O que faziam ali aquelas pessoas? Debruçadas para o mar? É pela adrenalina? Pela beleza da natureza? É uma pergunta que faço sempre que vejo este tipo de comportamento. Não entendo.
Eu temo respeito muito o mar. Mesmo durante o verão, basta ver a bandeira amarela e já fico em alerta. Porque convenhamos, o mar tem direito de estar furioso, depois do desrespeito com que o tratamos.
Há dias, perante uma situação, alguém me disse - "Ah, tens medo, não é?", ao que eu respondi: - Pois, o medo preserva-me!
Talvez seja isso, pessoas sem medo. E com muita vontade de fazer Turismo.
Não compreendo esta atracção para a beira mar, nesta época de ondulação marítima intensa e extraordinária, colocando a vida das pessoas em risco.
Recentemente vi na televisão, uma onda gigante que alcançou o passeio na Foz do Douro, arrastando carros e pessoas. Uma delas ficou presa debaixo de uma carrinha e teria afogado, não fosse auxiliada por outras pessoas.
O que faziam ali aquelas pessoas? Debruçadas para o mar? É pela adrenalina? Pela beleza da natureza? É uma pergunta que faço sempre que vejo este tipo de comportamento. Não entendo.
Eu
Há dias, perante uma situação, alguém me disse - "Ah, tens medo, não é?", ao que eu respondi: - Pois, o medo preserva-me!
Talvez seja isso, pessoas sem medo. E com muita vontade de fazer Turismo.