segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dia Internacional das Crianças Desaparecidas


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25 de Maio é o Dia Internacional  das Crianças Desaparecidas. Recebi um email da APCD - A Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas que fornecia os seguintes dados:

Em 2013, desapareceram em Portugal, por idades (participações apenas à PJ):

dos 0/9 anos - 89
 casos
dos 10/12 anos - 76
 casos
dos 13/14 anos - 352
 casos
dos 15/18 anos - 1117 casos

Números de abuso e exploração sexual de crianças:
1326 casos investigados por abuso sexual de crianças
49 menores sinalizados como vítimas de tráfico
17 desses casos referem-se a investigações de tráfico para exploração sexual
(Dados fornecidos pela PJ e RASI)

A APCD aproveitou esta data, para lançar uma nova campanha para chamar a atenção para o flagelo da pedofilia. Um tema que merece a atenção de todos e não pode ser silenciado.
Com o mote “O mau da fita está entre nós. Mais próximo do que imagina”, é uma nova campanha de sensibilização para abuso e exploração sexual de menores irá marcar presença na televisão, imprensa e mupis.


Para seguir a actividade desta associação, ver aqui.

Segundo o Instituto de Apoio à Criança, metade das crianças dadas como desaparecidas fogem de casa. Quando são encontradas não são imediatamente devolvidas à família ou Instituições onde estão, as razões da fuga são averiguadas, pois a fuga tem sempre motivos que o justificam. Ninguém foge de onde está bem, como eles dizem.

Quanto à outra metade... é realmente algo dramático.

Recordo-me de certa altura ver uma reportagem na televisão acerca do assunto, e um membro da PJ referiu alguns aspectos que julguei extremamente pertinentes:

- Quem rapta a criança sabe o seu nome; a criança acha que quem sabe o seu nome não é um estranho.
É fácil descobrir o nome das crianças, basta observá-las a brincar e ouvir os amigos a chamarem os nomes uns dos outros. Temos que dizer explicitamente às crianças que estranhos são todas as pessoas que nunca viram, e que mesmo que as tenham visto a conversar com os pais, podem ser apenas conhecidos, e nunca deverão acompanhar essas pessoas.

- É errado pensar que só as crianças sozinhas são raptadas, mesmo estando com outras crianças não é seguro. É sempre necessário a vigilância de um adulto.

- Não deixar "rasto" dos filhos na net. Há quem julgue este aspecto paranoia, porém para a Policia é levado muito a sério, que aconselha a: não publicar fotos dos filhos, muito menos moradas, nem escolas, nem crianças com uniformes, etc. 

 Mesmo que fosse apenas uma criança desaparecida por ano, continuaria a ser dramático.