Veio do jardim da minha infância, e basta eu mergulhar no seu odor para me surgirem memórias longínquas; eu criança meia-selvagem, a vaguear sozinha entre as flores, onde o zumbido das abelhas e o voo de abundantes borboletas me leva, para, minha vergonha adulta, as caçar.
Eu transpirada, colante, indiferente a tudo, para estar ali, debaixo do sol abrasador. E o odor das Saudades-roxas intensificado pela elevada temperatura.
Faço agora do meu jardim área protegida para as borboletas, com arruda, videira, Saudades-roxas, abrigo e alimento.