sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Brave - Indomável


Há filmes de animação que faço mesmo questão de ver, ou seja, acompanhando os meus filhos,  foi o caso deste. Primeiro, porque foi produzido pela Pixar e segundo, porque a protagonista era feminina.

Sem saber nada, já imaginava uma heroína capaz de grandes feitos, a superar as personagens masculinas. Aparte: Não que seja feminista, nada disso, mas para variar, gosto de proporcionar aos meus filhos exemplos de mulheres fortes, admiráveis. A publicidade aos heróis masculinos é avassaladora.

No entanto, senti-me um pouco decepcionada com a história. Mérida é uma linda princesa, as montanhas da Escócia proporcionam cenários maravilhosos, e a heroína realmente conseguiu mudar o destino. Mas...para Mérida conseguir mudar o seu destino teve que recorrer a feitiçaria.

Isso não é uma forma de actuar muito correcta, pois não? Vai de encontro àquela ideia que se tem de muitas mulheres, que vão à bruxa, fazer simpatias e coisas desse tipo, para alcançar o que pretendem, sem demonstrarem capacidade pessoal para o fazerem.
Não gostei. Mas talvez seja só eu, uma adulta, não feminista, a ver coisas.

O certo é que o Duarte gostou, pela violência ( - Ó filho, o termo correcto é acção!) e pelo discurso que Merida fez perante os clãs. E a Letícia também gostou, mas ainda assim achou-o violento demais; argumento com o qual eu concordo, e embora tenha explicado que os tempos eram assim mesmo, achei que foi excessivo, para um filme de animação infantil.

Portanto, a Brave-Indomável foi assim. E foi pena, era tão promissor.

Tenha um óptimo fim-de-semana!