quarta-feira, 29 de abril de 2020

Um , dois, três... partida!

Via
Estou a descobrir por estes dias, estas semanas, uma série de coisas que fazem muita falta cá em casa. Coisas que avariaram, outras cuja falta nunca dei conta, e outras que preciso de substituir porque já não posso olhar para elas. Podia comprar algumas online, podia, mas por um lado embirro solenemente pagar portes de envio ( portanto, o que comprei ofereciam-no), por outro, penso que estamos quase-quase (o presidente não vai renovar o estado de emergência - Ai Liberdade, ai Constituição, amadas!), e dizia eu, quase, a poder sair de casa ( sim, já sei com a devida cautela, máscara, luvas, desinfectante e um pau bicudo de um metro, para picar quem se distrair e aproximar-se incautamente -mas eu só usarei máscara e luvas se for forçada por Lei!), e portanto, compro na loja física porque é preciso ajudar o comércio local, sobretudo o português. E se eu antes já preferia o Made in Portugal, agora estou determinada a resistir ainda mais a tentações.

Entretanto, faço a lista, comparo preços, informo-me de horários e stocks. E não quero saber dos que nas redes sociais, proféticos e malévolos, já predizem que mal se possa sair à rua vai ser uma euforia de irresponsáveis aos magotes que vão trazer o covid109 de volta. Assim como assim ele nunca foi embora, e de qualquer forma eu nunca gostei de magotes. Nem de passeios nas marginais. Por isso continuo confiante. *

* Este post foi escrito ao abrigo do Discurso Politicamente Incorrecto.