Um dia hei-de ir ao Japão. Não sei se será na época das cerejas, para ver as cerejeiras em flor e os inúmeros festivais que aí se celebram, juntando duas coisas que adoro desde sempre: Japão e cerejas, mas um dia, eu vou.
Entretanto, vou-me contentando ( no sentido totalmente literal de contentamento contente), com as cerejas que a nossa terra nos dá. Este passeio a Resende, para o Festival das Cerejas estava calendarizado há muito, porém, com a súbita ameaça de chuva, só na manhã do próprio dia constatamos que o fariamos.
Tem cereja nacional, tem!
Tem cestos feitos à mão, por artesãos, tem!
Tem preços mais baixos, que noutros lados, tem!
Tem cavacas de Resende, tem!
Tem gente verdadeira e simpática, tem!
( Onde é que já ouvi isto?! Refiro-me à melodia, hummm?)
E o que tem que não deveria ter? Tem chuva repentina, tem!
Mas felizmente para nós, só na hora de vir embora, e como estava com esperança que fosse apenas uma nuvem não queria cancelar o piquenique; aliás, recusei-me a tirar os óculos escuros, tal escudo protetor contra as chuvas torrenciais que teimaram em cair!
O ditado diz que em Maio come a velha as cerejas ao borralho, mas eu acho que as tem comido à sombra, porque tem estado muito calor; porém, para o ditado popular não ficar desactualizado de todo, S.Pedro resolveu pregar-nos esta partida. Borralho não foi preciso, só guarda-chuvas!
Fizemos o piquenique sentados à mesa. Da casa dos nossos amigos. E comemos muitas cerejas. E foi bom!
Tenha uma ótima semana!